Francisco Teixeira da Mota faz hoje a apologia do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, a pretexto de um caso húngaro. E faz bem.
A esse tribunal devem hoje os cidadãos europeus o conforto de ver, com longas demoras é certo, como bem diz, reparadas as violações de direitos humanos por poderes públicos, sejam eles os executivos ou os judiciais. Sem esta instituição a Europa seria um continente mais imperfeito e infelizmente o semi autoritarismo teria um terreno mais fértil para crescer. E não pensem que ele está apenas nos países que saíram das ditaduras comunistas há uma geração ou nos que sempre andaram nas raias do autoritarismo. Ele está até nas velhas democracias e em países, como o nosso, que têm o privilégio de ter construído uma democracia pluralista sobre uma transição revolucionária que não deixou pedra sobre pedra do fascismo e do autoritarismo, excepto... onde deixou.
https://www.publico.pt/1918513
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