7.7.17

Seria justo taxar o património para financiar cuidados a idosos?

Como garantir o financiamento dos cuidados aos idosos sem agravar fracturas geracionais? Pode taxar-se os idosos para financiar esses cuidados? Se pudermos, devemos? Como? seria justo taxar o património dos idosos para financiar adequadamente os cuidados, fazendo uma gestão colectiva dos riscos de necessidade de cuidados? Por enquanto, no país dos lares ilegais e do salve-se quem puder para arranjar vaga num lar, ou dos crescentes maus-tratos a idosos de que se fala em surdina, fechamos os olhos ao assunto. Mas, se vamos viver mais e com mais tempo a necessitar de cuidados, se vamos sofrer mais de dependências ligadas ao envelhecimento e, por exemplo, de demências senis e se queremos ser justos para com os que sempre perdem, isto é, para com os idosos de baixos recursos, um dia temos que começar a conversar sobre este assunto e não andaremos longe do debate inglês referido neste artigo de Polly  Toynbee no Guardian https://www.theguardian.com/commentisfree/2017/jul/06/social-care-crisis-taxing-old-peoples-property?CMP=Share_iOSApp_Other.

1 comentário:

Francisco Clamote disse...

Sim, senhor, faz todo o sentido discutir o assunto. Contra mim falo.