Na próxima segunda-feira, 29 de abril, pelas 17 horas, estarei no ISCTE-IUL a partilhar com quem possa e queira estar presente a minha visão da ação do Grupo do Banco Mundial em situações de crise.
O Banco não é uma organização focada na acção comunitária, mas na sua vocação de instituição financeira internacional dedicada ao desenvolvimento actua - cada vez mais - em contextos marcados por situações de crise que despoletam a necessidade de ação humanitária no quadro de intervenções integradas de reconstrução e desenvolvimento.
O caso da reconstrução de Moçambique, Malawi e Zimbabwe após o ciclone Idai é um exemplo recente deste tipo de intervenção do banco. Mas na última década tem vindo a desenvolver instrumentos para intervenção em situações de crise económica, emergências de saúde pública e desastres nacionais sobre os quais se pretende refletir e defender a necessidadede uma visão integrada - preventiva e não apenas reativa - da intervenção em contextos de risco e fragilidade.
Veja o convite e registe a sua presença, aqui.
24.4.19
23.3.19
Ninguém sabe o que diz o Relatório Mueller
O relatório Mueller sobre a possível interferência russa nas eleições foi entregue ontem ao Procurador-Geral americano.
A investigação demorou três anos, conduziu a vários processos judiciais contra dirigentes da campanha, teve resultados que foram sendo conhecidos na exata medida do que era necessário para esses processos.
As peças processuais surgiram nos media com todas as partes que poderiam interferir na evolução da investigação ocultadas.
A equipa de Mueller entregou o relatório há 24 horas. Uma hora depois de o receber, o Procurador-Geral informou a Câmara dos Representantes que a informaria dos resultados durante o fim-de-semana.
Até agora, ninguém conhece o seu conteúdo e nenhuma televisão o divulgou. E falo do relatório propriamente dito. A ninguém passou pela cabeça que um simples minuto dos provavelmente milhares de horas de entrevistas aparecesse em vídeo nas televisões.
A justiça americana tem terríveis defeitos. Mas dá gosto ver como se leva a sério e como cultiva inteligentemente a separação dos poderes. Não apenas face ao executivo e ao legislativo. Também face ao mediático. E nisso faz prova do seu apego democrático.
Os Democratas, naturalmente, lançaram uma campanha pela divulgação integral do relatório. E provavelmente vão consegui-lo. Se fosse cidadão americano acho que tinha o direito de saber tudo o que Mueller investigou e apurou, já. Mas ninguém esperou que a investigação fizesse ou aceitasse a divulgação seletiva de informação para gerar aceitação das suas teses.
A investigação demorou três anos, conduziu a vários processos judiciais contra dirigentes da campanha, teve resultados que foram sendo conhecidos na exata medida do que era necessário para esses processos.
As peças processuais surgiram nos media com todas as partes que poderiam interferir na evolução da investigação ocultadas.
A equipa de Mueller entregou o relatório há 24 horas. Uma hora depois de o receber, o Procurador-Geral informou a Câmara dos Representantes que a informaria dos resultados durante o fim-de-semana.
Até agora, ninguém conhece o seu conteúdo e nenhuma televisão o divulgou. E falo do relatório propriamente dito. A ninguém passou pela cabeça que um simples minuto dos provavelmente milhares de horas de entrevistas aparecesse em vídeo nas televisões.
A justiça americana tem terríveis defeitos. Mas dá gosto ver como se leva a sério e como cultiva inteligentemente a separação dos poderes. Não apenas face ao executivo e ao legislativo. Também face ao mediático. E nisso faz prova do seu apego democrático.
Os Democratas, naturalmente, lançaram uma campanha pela divulgação integral do relatório. E provavelmente vão consegui-lo. Se fosse cidadão americano acho que tinha o direito de saber tudo o que Mueller investigou e apurou, já. Mas ninguém esperou que a investigação fizesse ou aceitasse a divulgação seletiva de informação para gerar aceitação das suas teses.
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