O anterior governo é acusado de ter interrompido a redução do ajustamento estrutural potencial em 2015.
Ou seja, o bom aluno da União Europeia é acusado de não ter reflectido suficientemente em austeridade a evolução económica.
É certo que o anterior governo, na sua estratégia de ir além da troika debilitou o país de uma forma que tornou cada vez mais difícil cumprir as metas a que se comprometia e falhou até as metas do défice.
Mas também é verdade que o sentido desta deliberação dos Ministros é o de punir qualquer política que se foque no crescimento e no emprego.
Por isso, ou os chefes de Estado demonstram uma abertura a uma estratégia alternativa que os Ministros das Finanças manifestamente hostilizam, ou está é a primeira de mais más notícias.
Eu sou pessimista, mas espero que no fim tenham razão os optimistas.