2.7.20

Apoio a desempregados: o PS e o Parlamento tiveram a sensibilidade que faltará ao Governo

É sabido por quem acompanhe o que escrevo que apresentei há meses num artigo de opinião (que podem consultar aqui no Canhoto) a proposta de criação de um subsídio de desemprego temporário, para o período da pandemia, que protegesse todos os trabalhadres que perderam os seus empregos, viram cessada a sua atividade e perderam os seus rendimentos. É igualmente público que elogiei no meu bogue o acolhimento que essa ideia teve por parte do Bloco de Esquerda e lamentei a falta de acolhimento que mereceu da parte do governo.
(...)
 com satisfação que vejo o PS aberto a agir em sede de Orçamento Suplementar onde o governo tergiversou e me apercebo que o Parlamento aprovou por unanimidade a proposta do Grupo Parlamentar do PS que criou um “apoio extraordinário de proteção social para trabalhadores em situação de desproteção social, que não tenham acesso a qualquer instrumento ou mecanismo de proteção social nem aos apoios sociais criados no âmbito das medidas excecionais e temporárias de resposta à epidemia SARS-CoV-2″. Essa proposta cria o urgente e necessário apoio temporário de que falei, estende-o de julho a dezembro e dá-lhe o digno valor de 1 Indexante de Apoios Sociais (IAS), ou seja de 438,81 €. A apresentação de tal proposta pelo PS e o apoio que recebeu no Parlamento demonstram que também nas questões sociais é importante que a democracia continue a funcionar em tempos excecionais e que o Parlamento pode ser criativo e sensível quando o governo se torna frio, distante e burocrático.
Leia o texto todo aqui:
https://canhoto.blog/2020/07/02/apoio-a-desempregados-o-ps-e-o-parlamento-tiveram-a-sensibilidade-que-faltara-ao-governo/

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