A seguir ao consulado Barroso-Santana, Paulo Portas abandonou irrevogavelmente pela primeira vez a política. Voltou quando o tempo estava maduro para regressar, destronando a liderança do partido com a mesma elegância com que tinha apertado em tempos a mão a Manuel Monteiro. Parece que agora vai outra vez recolher medalhas, fazer conferências e sair de cena.
Há uma velha frase de Marx sobre a repetição de actos trágicos que espero lhe venha a assentar. Mas só tenho uma certeza. Se Paulo Portas sentir que pode voltar, cá o voltaremos a ver, para mais um acto.
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