A primeira impressão do meu novo quotidiano é a inversão da relação entre o peso e a pobreza. Nas ruas de Washington D.C vê-se a relação inversa entre a quantidade de dólares na conta bancária e o peso. É estranha a sensação de sentir um país em que os pobres são arrastados para a obesidade. Mas, de facto, a comida mais barata aqui é a menos equilibrada. Para quem viu, por exemplo em Timor-Leste, a pobreza como subnutrição é difícil de encaixar a pobreza como sobrenutrição. Contudo, aqui ela move-se, nem sempre facilmente!
Boa tarde já lhe tinha escrito....
ResponderEliminarFoi o Humbert que me deu o link
Tenho dedicado parte da minha actividade a esta temática nos últimos anos....
São, e nas sociedades ditas evoluídas as classes sócio econômicas mais débeis onde se manifesta mais esta calamidade...
Com “ culpas partilhadas “ pela matriz familiar, social, etc....
Também arquétipos de riqueza para enfrentar instintos básicos, que urge desmistificar.
Falta de cultura de exercício físico. Formas rápidas, baratas e disfuncionais de obter calorias.
Também nas minorias étnicas, e pasme-se no corno de África há obesidade mórbida. Morre-se de fome e por doenças potenciadas pelo excesso ponderal.
E senão houver medidas sérias dos Estados para o flagelo, em breve a pandemia ganhará a guerra.
Os médicos ganham umas escaramuças, mas o efeito na mortalidade e esperança de vida da humanidade é nula....
Espantosamente os gordos são os mais aptos à sobrevivência, coisa que os magros não perdoam....
Case study.?
Abraço
Jra