A primeira impressão do meu novo quotidiano é a inversão da relação entre o peso e a pobreza. Nas ruas de Washington D.C vê-se a relação inversa entre a quantidade de dólares na conta bancária e o peso. É estranha a sensação de sentir um país em que os pobres são arrastados para a obesidade. Mas, de facto, a comida mais barata aqui é a menos equilibrada. Para quem viu, por exemplo em Timor-Leste, a pobreza como subnutrição é difícil de encaixar a pobreza como sobrenutrição. Contudo, aqui ela move-se, nem sempre facilmente!