Não defendo a sua extinção, mas também não acho que os funcionários públicos devam ter um direito à saúde separado do resto da sociedade.
Como quero - pagando para isso - um benefício complementar em saúde, concordo com a proposta que o meu amigo Alexandre Rosa há muito defende: vamos transformar a ADSE numa mutualidade, assumir que é o fruto da auto-gestao de uma parte dos seus recursos por um grupo profissional e acabar com a actual ambiguidade.
Serviço público de saúde deve haver só um. Para benefícios complementares, prefiro os associativos, mas a competirem com os seguros privados, separados do Orçamento de Estado e não a distorcer o princípio do serviço nacional de saúde. Por isso não vejo porque há-de o Estado administrar o que devia ser a mutualidade dos funcionários públicos. Quero o Estado fora da ADSE e a ADSE fora do Estad.
Subscrevo.
ResponderEliminarNaturalmente, à semelhança dos SAMS dos bancários...
ResponderEliminarMas se o orçamento da ADSE vem exclusivamente da contribuição dos que descontam porque é que alguns falam em "privilégio" da função pública (Assumpção Cristas) e outros andam tão preocupados com a ADSE por ela ser gerida pelo Estado? Igualdade sim, "igualitarismo" obsessivo é que não. Deixem existir diversidade, desde que não colida com valores democráticos. Até digo mais, não me repugnaria que o Estado desse alguma contribuição para a ADSE, dado que os seus membros aliviam o SNS. Este vive do orçamento geral do Estado, para o qual todos contribuímos (incluindo os que pagam para a ADES, que pagam duas vezes). Onde está a afronta ao princípio da igualdade? E no horário de trabalho, já não há ofensa ao princípio da igualdade?
ResponderEliminarA ADSE é um privilégio para quem usufrui sem pagar nada. Não concordo que todos paguem igual independentemente de quem têm a encargo. Alguma coisa tem que mudar.
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