A Provedora de Justiça vem defender apoios a trabalhadores em situação precária que o Estado deixou desprotegidos na crise, nomeadamente trabalhadores independentes com atividade aberta à menos de um ano e os que têm atividade intermitente.
É estranho que este alerta se tenha tornado necessário, no que revela de ausência de reação política à singularidade desta crise, de inércia, como se de uma mera flutuação da atividade económica se tratasse. Mas é necessário que seja ouvido, para que não se repita nesta crise um dos aspetos pelos quais o modelo conservador de Estado-Providencia mais é criticado, o de proteger só quem estava já em situação de menor precariedade à partida, reproduzindo e agravando o dualismo social. Oxalá o Governo ouça a Senhora Provedora e aja em conformidade.
https://www.publico.pt/1913791
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