Este cartaz é fabuloso. Não falo de política, mas de marketing.
Não deve haver coisa mais difícil de concretizar na linguagem das mensagens simples do que a estratégia do PT para as presidenciais, que assenta na ideia de que o candidato de facto não é o candidato real e de que a política pode dar felicidade a um povo.
Lula preso? Ele ri.
Haddad candidato? Ocupa apenas o segundo plano.
Manuela? A pessoa em primeiro plano nem é do PT!
À direita tentou apropriar-se das cores do Brasil? Este cartaz é vermelho da luta e azul e cinzento como o horizonte (e podia ser para qualquer país).
As eleições são para o Presidente? Quase não se dá por ela. Agora o que interessa é que saibam que Haddad é Lula, seja lá o Haddad quem for.
Mas aqui tudo isso parece natural e, mais que isso, óbvio.
Quantas palavras tem o cartaz para além dos nomes? Presidente, é e com.
Preparem-se, seja lá quem for o marqueteiro, vem aí uma campanha milimétrica do PT.
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